Santa Catarina conta com 135 crianças e adolescentes para adoção pelo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) atualmente. A maioria é composta por meninos de 12 a 18 anos. Ainda há o registro de 13 grupos de irmãos. Nesta quinta-feira (25), data que marca o Dia Nacional da Adoção, o NSC Total conta qual o perfil das crianças que aguardam por uma família e como iniciar o processo de adoção.
No total, 186 meninos e meninas estão registrados no sistema em todo Estado. No entanto, 51 crianças e adolescentes já estão com o procedimento adotivo em andamento e estão conhecendo melhor os pretendentes, conforme a Comissão Estadual Judiciária de Adoção. Essas pessoas não são contabilizadas como disponíveis para adoção.
De acordo com os registros do SNA, há 75 meninos aguardando uma família, o que representa 56% do total. Em todo Estado, 60 meninas também estão para adoção e representam 44% das crianças e adolescentes no sistema. Esses são casos em que não é possível que os pequenos retornem para a família original e que já tiveram o processo de adoção permitido por decisão judicial.
Crianças dos seis aos 12 anos são 13,3% do total. Dos 18 pequenos, seis são meninas e 12 são meninos. Já na faixa etária dos três aos seis anos, seis crianças estão disponíveis para aproximação com candidatos à adoção. São duas meninas e quatro meninos.
Com relação a cor da pele das crianças, 58% foram identificadas como brancas pelas equipes da Comissão Estadual Judiciária de Adoção. Cerca de 36% do grupo é considerado pardo e 6% são pretos.
Como iniciar o processo de adoção
O procedimento adotivo não é simples e demanda diversas etapas até se concretizar. A burocracia é uma forma de garantir a segurança das crianças que estão sob tutela do Estado durante o serviços de acolhimento. Conforme a assistente social Adriana Ternes Moresco, do Ceja, o processo pode ser mais rápido em casos de adoção tardia.
— Caso os interessados estejam dispostos a adotar crianças maiores, não só recém-nascidos, este processo pode ser um pouco mais rápido, pois o tempo de espera é menor — explicou em um material de divulgação do Núcleo de Comunicação Institucional (NCI) do Poder Judiciário.
— Isso acontece porque as pessoas ainda preferem adotar crianças de pouca idade e têm como modelo de felicidade aquelas famílias com crianças na primeira infância — complementa.