Dia Nacional da Adoção - 25/05/2023 13:34 (atualizado em 25/05/2023 13:50)

SC tem 135 crianças e adolescentes para adoção; veja perfil e como iniciar o processo

Dia Nacional da Adoção acontece nesta quinta-feira (25)
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Santa Catarina conta com 135 crianças e adolescentes para adoção pelo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) atualmente. A maioria é composta por meninos de 12 a 18 anos. Ainda há o registro de 13 grupos de irmãos. Nesta quinta-feira (25), data que marca o Dia Nacional da Adoção, o NSC Total conta qual o perfil das crianças que aguardam por uma família e como iniciar o processo de adoção.

No total, 186 meninos e meninas estão registrados no sistema em todo Estado. No entanto, 51 crianças e adolescentes já estão com o procedimento adotivo em andamento e estão conhecendo melhor os pretendentes, conforme a Comissão Estadual Judiciária de Adoção. Essas pessoas não são contabilizadas como disponíveis para adoção.

De acordo com os registros do SNA, há 75 meninos aguardando uma família, o que representa 56% do total. Em todo Estado, 60 meninas também estão para adoção e representam 44% das crianças e adolescentes no sistema. Esses são casos em que não é possível que os pequenos retornem para a família original e que já tiveram o processo de adoção permitido por decisão judicial.

A faixa etária predominante é dos 15 aos 18 anos, com 35 garotas e 24 garotos. Juntos, eles são 43,7% das pessoas que aguardam por uma família. Os adolescentes de 12 a 15 anos são o segundo maior grupo, com 37% das pessoas no sistema. Nessa idade, 16 são meninas e 34 são meninos.

Crianças dos seis aos 12 anos são 13,3% do total. Dos 18 pequenos, seis são meninas e 12 são meninos. Já na faixa etária dos três aos seis anos, seis crianças estão disponíveis para aproximação com candidatos à adoção. São duas meninas e quatro meninos.

Os bebês com até três anos são a minoria do sistema adotivo. Em todo Estado, apenas dois estão aguardando pretendentes, sendo um de cada gênero.

Com relação a cor da pele das crianças, 58% foram identificadas como brancas pelas equipes da Comissão Estadual Judiciária de Adoção. Cerca de 36% do grupo é considerado pardo e 6% são pretos.

Ao todo, 28 crianças ou adolescentes foram diagnosticados com alguma deficiência intelectual, enquanto 10 apresentam deficiência física. Juntos, os grupos representam 28% das pessoas no sistema. As outras 97 pessoas não possuem registro de deficiência junto à Justiça.

Como iniciar o processo de adoção

Todo processo de adoção inicia com a inscrição dos interessados no Cadastro de Pretendentes à Adoção no fórum da comarca onde as pessoas moram, conforme a Comissão Judiciária de Adoção (CEJA). Trata-se de uma iniciativa gratuita, na qual os pretendentes não precisam pagar nada ao Juizado da Infância e da Juventude.

O procedimento adotivo não é simples e demanda diversas etapas até se concretizar. A burocracia é uma forma de garantir a segurança das crianças que estão sob tutela do Estado durante o serviços de acolhimento. Conforme a assistente social Adriana Ternes Moresco, do Ceja, o processo pode ser mais rápido em casos de adoção tardia.

— Caso os interessados estejam dispostos a adotar crianças maiores, não só recém-nascidos, este processo pode ser um pouco mais rápido, pois o tempo de espera é menor — explicou em um material de divulgação do Núcleo de Comunicação Institucional (NCI) do Poder Judiciário.

Moresco ainda esclarece que há uma fila de pretendentes habilitados para adoção dependendo do perfil de criança que os interessados em adotar gostariam.

— Isso acontece porque as pessoas ainda preferem adotar crianças de pouca idade e têm como modelo de felicidade aquelas famílias com crianças na primeira infância — complementa.

Fonte: NSC
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