De acordo com a Organização Mundial de Saúde, considera-se uso racional de medicamento quando pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. O uso irracional ou inadequado de medicamentos é um dos maiores problemas em nível mundial. Segundo dados da OMS estima-se que mais da metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada, e que metade de todos os pacientes não os utiliza corretamente, resultando em risco para a saúde e desperdício financeiro. O uso racional de medicamentos contempla dose e tempo certos, conservação e descarte além de alertar sobre os perigos da automedicação (o uso por conta de algum medicamento, sem ter sido indicado por um profissional da saúde habilitado para prescrever). O objetivo é promover a saúde e evitar problemas pelo consumo inadequado.
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Medicamentos são produtos que servem para prevenir o aparecimento de doenças (por exemplo, vacinas), aliviar sintomas ou sinais (por exemplo, medicamentos contra dor e febre), controlar doenças crônicas e reduzir o risco de complicações (por exemplo, medicamentos para pressão alta, diabetes, asma...), recuperar a saúde (por exemplo, antibióticos) ou auxiliar no diagnóstico de doenças (por exemplo, contrastes utilizados em radiologia e outros exames). Além do mais fitoterápicos, homeopáticos são medicamentos e ervas in natura podem apresentar efeitos colaterais ou interagir com medicamentos.
Qual a importância do uso racional de medicamentos¿
Além do mais, se automedicar, ou sugerir o uso de remédios quando não se é habilitado para isso, pode resultar em diversas e sérias consequências como alergias, piora da doença ou surgimento de outras.
Quanto ao descarte inadequado pode colocar em risco outras pessoas. Por exemplo, ao jogar remédios em lixo comum, pode incentivar ou facilitar que esse medicamento seja encontrado e consumido inadequadamente ou até mesmo para que contamine o solo. Jogar sobras em pias e vasos sanitários, um hábito bastante comum da população, pode contaminar a rede de esgoto, água, leitos de rios, entre outros.
• Prescrição médica: a orientação de um profissional é fundamental para não consumir substâncias inadequadas, ineficaz ou que possam prejudicar sua saúde;
• Dose certa - dosagem certa do medicamento é o que garante a sua eficácia e resolução dos sintomas;
• Tempo de uso correto: O alívio da dor ou o desaparecimento dos sintomas ou sinais não significa a cura da doença. A interrupção do tratamento antes do prazo informado na receita pode resultar em agravamento da doença;
• Armazenamento adequado: guardá-lo da maneira certa, garante a qualidade, não perda do princípio ativo e eficácia do produto. Além disso, evite trocar a embalagem original do remédio, pois além de conter informações importantes sobre o produto, como data de validade, pode gerar confusão e resultar no consumo errado de medicamentos;
• Descarte certo: encontrar postos de coleta para esse tipo de produto, geralmente dispostos em farmácias ou unidades de saúde.
Lembre-se: Você é a parte principal para que um tratamento tenha bom resultado!