Santa Catarina foi o terceiro estado brasileiro que mais teve prejuízos financeiros com acidentes de trânsito em trechos de rodovias federais no último ano. Além de 6.343 vítimas, entre mortos e feridos, as ocorrências deixaram um custo de R$ 1,32 bilhão.
O prejuízo com os acidentes no estado só ficou atrás dos gastos de Minas Gerais (R$ 1,69 bilhão) e do Paraná (R$ 1,41 bilhão). No Brasil todo, a perda com as ocorrências nas BRs foi de R$ 12,91 bilhões.
As quantias envolvem principalmente gastos com as vítimas (atendimento hospitalar, perda de produtividade, previdência) e os veículos (danos materiais, custos de remoção, perda e reposição de cargas), mas também incluem custos com a própria via e os que a CNT trata como institucionais.
O dirigente da entidade faz ainda apelo por investimentos em melhorias na infraestrura, o que poderia minimizar os custos com os acidentes, além das mortes.
Porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina, órgão que fiscaliza o tráfego nas BRs, o inspetor Adriano Fiamoncini reafirma que os acidentes podem estar relacionados a deficiências estruturais das rodovias, mas também à imprudência de motoristas.
O estudo da CNT sobre os custos com as ocorrências, divulgado em março deste ano, lista que, ao menos no ano passado, os trechos com cenário mais alarmante foram os das BRs 101, 470 e 282.
A primeira delas, que beira todo o Litoral, teve 3.292 acidentes e 120 mortes; a segunda, que corta o Vale do Itajaí, teve 993 ocorrências e 73 óbitos; já a terceira, a maior do estado, atravessando ele da Grande Florianópolis ao Extremo-Oeste, acumulou 936 incidentes e 84 vítimas fatais.
Conheça as cinco piores rodovias de Santa Catarina em reportagem da NSC: