Assim como fez com o ex-deputado Roberto Jefferson — e foi vitorioso —, o governador Eduardo Leite encaminhou ao Ministério Público representação contra o ex-deputado Jean Wyllys, por causa de uma manifestação feita pelo Twitter no dia 14 de julho.
Ao comentar um tuíte de Leite dizendo que seu governo manterá as escolas cívico-militares, Jean Wyllys escreveu:
Leite respondeu pelo próprio Twitter no mesmo 14 de julho:
Nesta quinta-feira (20), Leite usou o Twitter e o Instagram para explicar, em vídeo, porque entrou com a representação contra Jean Wyllys. No vídeo o governador diz que quando Roberto Jefferson fez insinuações grosseiras contra ele, entrou com representação por ataques homofóbicos.
A representação, assinada pelo procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, tem 12 páginas. Logo no início, o procurador sustenta que a decisão de Leite de manter as escolas cívico-militares não se trata de decisão com viés ideológico: "Tampouco deliberação fundada em orientação sexual".
Registra que a publicação teve grande alcance na rede social Twitter. No dia 19 de julho, a postagem já tinha mais de 725 mil retuítes, 629 mil tuítes com comentários, 6.221 curtidas e mais de 1,1 milhão de vizualizações.