Mais de 30 anos de prisão - 26/08/2023 06:23

Motorista que matou policial de Blumenau e aterrorizou moradores durante fuga é condenado

Crime aconteceu no ano passado na SC-108, durante o plantão do policial militar rodoviário, que trabalhava no posto da Itoupava Central
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Arte / WH3

O motorista que atropelou e matou o policial militar rodoviário de Blumenau Alexandre Maciel na SC-108, em Massaranduba, foi condenado a mais de 30 anos de prisão. O crime aconteceu em abril do ano passado. Nesta sexta-feira (25), Eduardo Coimbra enfrentou o tribunal do júri em Guaramirim, que entendeu ter ocorrido um homicídio qualificado naquela noite de domingo. Durante dias, o condenado permaneceu foragido, aterrorizando moradores da região. Um deles foi surpreendido pelo bandido ao ter a casa invadida e ser feito refém.

Cabo Maciel trabalhava em uma fiscalização montada na rodovia estadual. Ele atendia uma ocorrência envolvendo um condutor embriagado quando percebeu o carro em alta velocidade fugindo de outra guarnição e deu ordem de parada ao veículo. O motorista ignorou e atingiu o agente, que não resistiu aos ferimentos e morreu na sequência.

Conforme apurado pela Polícia Civil e apresentado pelo Ministério Público, depois do atropelamento o condenado abandonou o carro e correu para o mato. No veículo os policiais encontraram a esposa do criminoso trancada. Coimbra permaneceu dias foragido e chegou a cometer outro crime: um roubo.

Naquela mesma semana, enquanto tentava escapar da megaoperação da polícia, o homem assaltou um morador de Massaranduba, levou o carro da vítima, um celular, televisão, cobertor, ferramentas e roupas. Por conta disso, foi condenado também por roubo qualificado por grave ameaça e restrição de liberdade.

Coimbra foi pego quase duas semanas depois do atropelamento. Ele estava escondido em um apartamento do bairro Velha, em Blumenau. Desde então, aguardava o julgamento preso. Agora, decidiu a Justiça, o homem deve cumprir a pena de reclusão de 33 anos e nove meses pelo homicídio, roubo e pela fuga do local.

O assassinato teve como qualificadora o inciso que descreve o delito cometido para “para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime”.

Advogado de Coimbra, Ricardo Wippel disse que o cliente foi réu confesso e que a defesa avaliará se vai recorrer da sentença ou não.

Fonte: NSC
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