A medida foi tomada pelo presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes. O julgamento será retomada na terça-feira, 17, quando os votos serão apresentados.
Ambos são acusados de suposto abuso de poder político durante a última eleição. As ações questionam a utilização dos palácios da Alvorada e do Planalto para fazer transmissões ao vivo pela internet.
Durante a sessão desta terça-feira, 10, um parecer do MP Eleitoral (Ministério Público Eleitoral) foi apresentado vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, cotado a PGR (Procuradoria-Geral da República).
Na ocasião, ele fez questionamentos referentes ao processo eleitoral, sem apresentar provas, durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022. A partir das declarações, Bolsonaro é acusado de uso indevido dos meios de comunicação e abuso do poder político.
As ações foram movidas pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) e pela Coligação Brasil da Esperança, que tinha Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato. Caso seja condenado, Bolsonaro pode se tornar inelegível por oito anos. O TSE já formou maioria para tornar o ex-presidente inelegível.