Santa Catarina bateu recorde na apreensão de ecstasy em 2023. Segundo dados da Polícia Civil, entre 1º de janeiro e 20 de outubro deste ano, mais de 391 mil comprimidos do entorpecente foram recolhidos no Estado — um aumento de 3.091% ao comparar com o mesmo período em 2022, quando foram 12.259 apreensões.
Os dados foram apresentados pelo delegado-geral da Polícia Civil catarinense, Ulisses Gabriel, nesta segunda-feira (23). Além do ecstasy, houve aumento na apreensão de maconha (103%) e de haxixe (1.411%).
— A Polícia Civil ampliou consideravelmente as apreensões de drogas em Santa Catarina e tem batido recordes de apreensão. Para se ter uma ideia, a apreensão de cocaína aumentou 182% em nosso estado; a de crack em 72%; a de ecstasy que bateu recorde nacional e foi de 3.091% — diz.
Entre as apreensões de ecstasy está a que ocorreu em 18 de outubro quando um megaestoque da droga foi encontrado em malas durante uma ação em Palhoça, na Grande Florianópolis. Conforme o delegado Claudio Monteiro, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRE/DEIC), esta foi a maior apreensão do entorpecente no país.
O delegado-geral Ulisses Gabriel complementa, ainda, um aumento na apreensão de cocaína. Em 2023, foram recolhidos 195,7 quilos da droga, um crescimento de 182% em relação ao ano passado. Também foram apreendidos 32,3 quilos de crack, 72% a mais que em 2022.
Por fim, ele destaca o crescimento no cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão. O primeiro teve um aumento de 59%, enquanto o segundo cresceu 57%.
— Casos de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, estelionatos e roubos que têm diminuído consideravelmente em razão de uma atuação dura, não só da Polícia Civil de Santa Catarina, mas também da Polícia Militar, Bombeiro Militar e Polícia Científica que atuam de maneira integrada — pontua.