Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
Logo após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, o Hezbollah parabenizou o grupo islamita palestino pelo que considerou “operação heroica em grande escala” contra Israel, mas afirmou não ter envolvimento nas ações. Na última sexta-feira (3), o líder movimento, Hassan Nasrallah, considerou "realista" a possibilidade de que o conflito entre Israel e o Hamas em Gaza possa desencadear uma "guerra total".
"A possibilidade de essa frente registrar uma nova escalada ou uma guerra total (…) é realista e pode ocorrer, o inimigo deve se preparar", advertiu Nasrallah no seu primeiro discurso desde o início da guerra em Gaza. O líder islamista ainda alertou os Estados Unidos que devem "deter a agressão [israelense] contra Gaza" se quiserem evitar uma conflagração regional.
Em 2021, o grupo afirmou contar com 100 mil combatentes. O governo israelense estima a metade. Já a analista independente Eva Koulouriotis aponta que o grupo possui cerca de 20 mil combatentes bem treinados e uma reserva de 50 mil "com menor treinamento, que inclui três meses de formação no Líbano e outros três no Irã".