Levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise Pesquisas, projeta um crescimento de 5% na movimentação financeira causada pelas vendas de Natal, em comparação com o ano passado, quando o comércio movimentou R$ 68 bilhões com vendas no período.
A expectativa é de uma injeção de R$ 74,6 bilhões na economia brasileira. Em São Paulo, o movimento na Rua 25 de Março, tradicional polo comercial da capital paulista, tem deixado os lojistas otimistas com as festas de fim de ano. A União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (Univinco) espera um aumento nas vendas de cerca de 10%. Projeção corresponde ao movimento esperado em 16 ruas e 3.800 comércios.
Em entrevista à Jovem Pan News, Jorge Dib, que é diretor da Univinco, explicou que a expectativa de aumento nas vendas dá sequência aos bons números da Black Friday e abrange múltiplos setores: “Depois do Dia das Crianças o movimento subiu, na Black Friday isso também aconteceu, puxou as vendas.
A gente pensou que era só uma onda, não foi e continua. Depois da pandemia tem aparecido essas ondas de venda, uma hora vende, em outra não vende, mas isso se perdurou para o final do ano, uma coisa que surpreendeu a gente bastante”. Entre os que não vão presentear, 27% dizem não ter dinheiro; 17% não gostam ou não têm o costume e 15% estão endividados e vão priorizar o pagamento de dívidas.
Neste sentido, o economista e diretor-geral do Ibmec, Márcio Salvatore, destacou que parte dos consumidores conta com o pagamento do 13º salário para fazer as compras, mas precisam ficar atentos com parcelamentos e com o pagamento dos impostos no início do ano que vem: “Tem IPVA, IPTU e aqueles que têm crianças devem se preocupar em guardar uma parte [do 13º] para material escolar e mesmo para parcelamento de viagens.