As informações constam no relatório "Focus", divulgado nesta terça-feira (2) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na última semana de 2023, sobre as projeções para a economia.
O mercado voltou a estimar que o ano de 2023 será consolidado com uma inflação oficial de 4,46% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O dado definitivo deve ser divulgado nas próximas semanas.
Para 2024, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Ou seja: a previsão de 3,9% feita pelos especialistas está dentro da meta, mas mais próxima do teto que do piso.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
O mercado financeiro estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer 1,52% em 2024. O governo trabalha com uma previsão maior, de 2,3%.
Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção de crescimento em 2,92%. Esse resultado final deve ser divulgado pelo governo nos próximos meses.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final de 2024.
Outras estimativas
Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de R$ 79,8 bilhões para US$ 81,4 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 69 bilhões para US$ 71 bilhões.