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Estão confirmados os dois primeiros casos de dengue deste
ano em São Miguel do Oeste. Um deles é importado (contraído em outra cidade), e
o outro é autóctone (contraído na própria cidade), em um paciente do bairro
Jardim Peperi. Outros quatro casos suspeitos foram descartados.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria
Municipal de Saúde, em todo o ano passado foram confirmados 12 casos da doença,
bem menos do que em 2022, quando o município vivenciou uma epidemia, com 1.100
casos.
O número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
doença, também é expressivo. Em todo o ano passado, foram identificados 819
focos, e, somente nos primeiros 15 dias deste ano, o número já chega a 49. Toda
a região Extremo Oeste de Santa Catarina é considerada infestada pelo mosquito.
O secretário de Saúde, Alfredo Spier, destaca que as altas
temperaturas e as chuvas frequentes aumentam os riscos de proliferação do
mosquito e, consequentemente, novos casos da doença, apesar do intenso trabalho
que é realizado continuamente pelo Setor de Combate a Endemias do Município.
Ele conclama a população a fazer a sua parte, vistoriando
periodicamente os seus terrenos, mantendo tudo limpo e eliminando locais e
recipientes que possam acumular água.
Denúncias podem ser efetuadas ao setor de Combate a
Endemias, pelo telefone/whatsapp (49) 9 9185-5863.
A Vigilância Epidemiológica orienta que as pessoas procurem
atendimento imediato na rede de saúde caso apresentem sintomas da dengue grave,
como febre alta, dor no corpo, mal-estar, dor no fundo dos olhos, manchas pelo
corpo, queda da pressão arterial, desmaio, dor abdominal intensa e contínua e
sangramentos.