A grande maioria dos indicadores criminais apresentou
redução em Santa Catarina no ano de 2023, reforçando o estado como o mais
seguro do país. O desempenho excepcional das forças de segurança, compreendendo
Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia
Científica, juntamente com os investimentos do Governo do Estado, a integração
policial, os planejamentos de inteligência e diversas ações no combate ao crime
são apontados como fatores determinantes para esses resultados positivos.
Os dados, compilados pela Gerência de Estatística e Análise
Criminal da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SC), referem-se ao
período de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023, comparados com o
mesmo intervalo do ano anterior. Os números foram divulgados nesta quinta-feira
(18) pela SSP.
No ano de 2023, observou-se uma redução significativa nos
seguintes crimes: latrocínios (-52%), roubos (-14,5%), homicídios (-4,2%),
feminicídios (-1,8%), furtos (-2,4%) e lesão corporal seguida de morte (-20%).
Em relação ao panorama geral de mortes violentas, englobando homicídios,
latrocínios, lesão corporal seguida de morte e confronto policial, houve uma
diminuição de -1%. Esses números refletem a eficácia das estratégias adotadas
pelas forças de segurança e reforçam a posição de Santa Catarina como um estado
referência em segurança no Brasil.
Para o secretário de Estado da Segurança Pública de Santa
Catarina, Sargento Lima, os resultados são reflexos da atuação dos servidores
de todas as instituições que compõem a segurança pública catarinense. “Atribuo
diretamente à competência de cada um dos servidores que compõem o nosso quadro
da segurança pública do Estado: os Bombeiros, a Polícia Científica, a Polícia
Civil e a Polícia Militar, todos extremamente técnicos, que sabem o que estão
fazendo e estão trabalhando motivados”, aponta o secretário.
De acordo com a SSP, os roubos e furtos à instituição
financeira sofreram queda (-28,9%). Já os roubos e furtos de veículos também
tiveram diminuição (-11,5%), assim como os estelionatos (-3,1%). Já os casos de
violência doméstica — em que são computados os crimes de ameaça, calúnia,
injúria, difamação, estupro, lesão corporal dolosa e vias de fato — tiveram
crescimento de 6,8%, assim como as mortes em confronto policial, com aumento de
79,5%.