As crianças foram acolhidas em caráter emergencial na instituição em fevereiro de 2022, após terem os direitos violados pela mãe biológica. Entre outras situações de risco, a genitora utilizava entorpecentes na presença deles e não cuidava da saúde e segurança dos menores.
Conforme o MPSC, o casal citado na ação demonstrou interesse na adoção dos irmãos em junho de 2023. Eles chegaram a passar quatro meses com a nova família. Tanto eles quanto o casal demonstraram felicidade e não alegavam problemas durante o acompanhamento do serviço social.
O casal foi orientado e acompanhado por equipes profissionais para solucionar a situação e lembrá-los da existência cotidiana de dificuldades em família e da possível superação dos desafios. Porém, eles não aceitaram as orientações e, assim, no dia 28 de novembro, a guarda concedida ao casal foi revogada, com a interrupção do estágio de convivência e o retorno dos irmãos à instituição de acolhimento.