Os extratos naturais de plantas mostram efeito tanto para repelir o mosquito da dengue, quanto para eliminar as larvas do mosquito. Os testes estão sendo realizados em uma universidade de Chapecó e tem o apoio do governo de Santa Catarina.
Os recursos do governo de Santa Catarina para o projeto têm investimento da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
Pelo menos três espécies de plantas mostraram ações repelentes ao mosquito Aedes aegypti. Os óleos essenciais extraídos da unha-de-gato (Uncaria tomentosa) e da casca d’anta (Drimys brasiliensis) apresentaram destaque em efeitos larvicidas.
Efeitos dos óleos contra mosquito da dengue
Os fatores são diferentes de município a município dentro de Santa Catarina. As cidades que têm maiores índices de saneamento básico e de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) são menos afetadas pela dengue
A pesquisa, restrita incialmente a Santa Catarina, avançou para mais de 1.500 municípios da fronteira brasileira, em parceria com a Universidade Nacional de Misiones, na Argentina. A líder do trabalho, professora Maria Assunta Busato, disse que “a dengue não é um problema só do Brasil. O mosquito não obedece fronteiras”.
Esses estudos levam em consideração os dados registrados pelos departamentos de vigilância epidemiológica do Estado e de municípios catarinenses, além do Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde).
Uma nova fase do estudo prevê a identificação genética de tipo de vírus que estão presentes no mosquito Aedes aegypti. “Quando a pessoa adoece é feito um exame para saber qual vírus a atacou. Temos a identificação no sujeito doente, mas não no vetor. Em Santa Catarina não temos estudos divulgados sobre a identificação dos vírus que estão nos mosquitos”, afirmou a professora Maria Assunta.
Grupo de Ações Coordenadas
Mais de 5 mil focos do mosquito Aedes aegypti foram localizados em 186 municípios. As informações foram divulgadas pelo governo do Estado na última quinta-feira (25).
Além da construção do GRAC (Grupo de Ações Coordenadas), o governador Jorginho Mello determinou que haja uma força-tarefa institucional para combater a doença.
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