SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA - 30/01/2024 08:48

Governo federal reconhece situação de emergência em Joinville após acidente com ácido sulfônico

Anúncio foi feito na noite da segunda-feira (29) em portaria da edição extra do Diário Oficial da União
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Acidente vazou espuma para rio em Joinville (Foto: Felipe Andrade da Cruz e Jonathan Lamb, Divulgação)

O governo federal reconheceu a situação de emergência de Joinville, no Norte de Santa Catarina, após o acidente com um caminhão que causou o derramamento de ácido sulfônico na Serra Dona Francisca nesta segunda-feira (29). 

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicou a Portaria 410 ainda na noite desta segunda, em edição extra do Diário Oficial da União.

Força-tarefa avalia causas e danos ambientais do acidente com ácido sulfônico em SC

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também acompanha os trabalhos de enfrentamento do acidente. Em manifestação nas redes sociais, o ministro Wellington Dias, citou a atuação da pasta.
“Já estamos em contato com o governo estadual e Defesa Civil por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social do ministério, garantindo o apoio necessário para a proteção da população de Joinville, especialmente os mais vulneráveis”.

A prefeitura de Joinville já tinha anunciado a situação de emergência durante a manhã de segunda após a montagem do gabinete de crise. Na sequência, foi elaborado o relatório técnico pela equipe da Defesa Civil, com apoio da Companhia Águas da cidade, que alertou para a necessidade de economia da substância na região.

Entenda 

Um caminhão colidiu no barranco da curva do Mirante, próximo ao km 14 da SC-418 na Serra Dona Francisca, provocando o derramamento da carga de ácido sulfônico sobre a pista.

O produto chegou até o Rio Seco, que desemboca no Cubatão – um dos principais rios de captação de água que abastece a cidade – e motivou a suspensão do tratamento de água. O ácido sulfônico é tóxico e pode provocar feridas e queimaduras em quem tem contato com o produto.

Segundo Fábio Castagna da Silva, diretor de Controle e Passivos Ambientais do IMA, o instituto deve apurar as responsabilidades ambientais e atuar no monitoramento em vários pontos do rio afetado pelo vazamento do produto, para avaliar sua dissipação.

Fonte: NSC
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