Uma investigação da Polícia Civil de Santa Catarina, São Paulo e da do Rio de Janeiro, revelou uma fraude sofisticada envolvendo invasões de contas bancárias de investidores através de “Phishing”, uma tática online de roubo de dados pessoais.
Até o momento, na operação chamada de “Conta Limpa” — contra fraude de golpistas, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (7), na Grande Florianópolis, Imbituba, Araranguá, São Paulo e Rio de Janeiro.
Como funcionava a fraude de golpistas?
Segundo a Polícia, os criminosos, que tinham conhecimento financeiro e tecnológico, lucravam vendendo ativos em renda fixa das vítimas e transferindo os ganhos para contas “laranjas”.
Com um modus operandi complexo, os golpistas negociavam ativos sem relevância em contas alheias, causando prejuízos que ultrapassam R$ 2 milhões em Santa Catarina e mais de R$ 10 milhões em todo o país.
A investigação contra fraude de golpistas, a primeira do tipo no Brasil, mobilizou 90 policiais civis.
Os esforços continuam para identificar outros envolvidos e rastrear os valores subtraídos, enquanto as autoridades alertam os investidores sobre os riscos do mundo digital.