CRIME AMBIENTAL - 19/03/2024 10:27

Seis homens são presos por suspeita de pesca ilegal no Rio Uruguai

Conforme o 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, os seis homens são suspeitos de pesca ilegal em Alpestre. O flagrante foi na segunda-feira (18)
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A ação contou com o apoio da equipe do Saer/Fron (Serviço Aeropolicial de Fronteira) de Chapecó e da Polícia Civil de Santa Catarina. - Saer/FronPolícia Civil/Reprodução

Seis homens foram presos por suspeita de realizarem pesca ilegal no rio Uruguai. A ação foi coordenada pelo 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, na segunda-feira (18), em Ampestre/RS, em ação de combate a prática.

Segundo a Brigada, no interior dos barcos estavam dourados, espécie ameaçada de extinção. A pesca deste peixe é proibida em qualquer época do ano, no Rio Grande do Sul. Além disso, o local é uma área proibida para a pesca. - Saer/FronPolícia Civil/Reprodução

A ação contou com o apoio da equipe do Saer/Fron (Serviço Aeropolicial de Fronteira) de Chapecó/SC e da Polícia Civil de Santa Catarina. Alpestre fica a cerca de 80 km de Chapecó.

Os policiais realizavam a Operação Embarcada, com foco no combate à pesca ilegal e predatória, no Rio Uruguai, quando próximo à Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, momento em que viram duas embarcações, com seis pessoas a bordo.

Segundo a Brigada, no interior dos barcos estavam dourados, espécie ameaçada de extinção. A pesca deste peixe é proibida em qualquer época do ano, no Rio Grande do Sul. Além disso, o local é uma área proibida para a pesca.

Foram apreendidos carretilhas, anzóis, iscas, bem como as duas embarcações. Foi registrado um Boletim de Ocorrência e os suspeitos responderão pelo crime ambiental.

Pesca ilegal de dourado:

O dourado está entre as espécies protegidas, conforme estudos realizados na Universidade Federal de São Carlos. Isso se dá devido à construção de barragens dos reservatórios de usinas hidrelétricas, no rio Uruguai.

A separação das populações de dourado causa uma redução da troca genética entre elas e, em cada uma, uma perda de diversidade genética estimada em 60% nos próximos 100 anos, conforme o estudo.

“Baixos valores de variação genética podem limitar a sobrevivência de qualquer população”, afirma o biólogo Pedro Galetti, coordenador do grupo de pesquisa na UFSCar.

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Fonte: ND+
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