O desabamento de uma laje em um supermercado de Pontal do Paraná, no litoral do estado, matou três mulheres, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
A parte da estrutura que cedeu, conforme as primeiras informações da corporação, sustentava seis caixas d'água do estabelecimento, que ficou alagado após o acidente. Assista acima.
O desabamento aconteceu no início da noite de sexta-feira (22), em uma unidade do grupo Super Rede, no balneário Canoas.
A RPC apurou que o estabelecimento foi inaugurado ao público na manhã do mesmo dia em que houve o acidente. Na quinta-feira (21), um dia antes, uma solenidade com autoridades anunciou a abertura do espaço.
O g1 tenta localizar a defesa do supermercado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área que desabou atingiu a área de panificação do supermercado, em uma restrita para funcionários.
"Desde o momento do acionamento, todas as equipes estavam em peso dando todo o apoio e suporte não só para vítimas, mas para familiares e quem estava envolvido na situação [...] Até sair o último escombro a gente não vai cessar os trabalhos", disse a secretária de segurança de Pontal do Paraná, Any Messina.
A secretária explicou, ainda, que o local deve passar por vistoria da Polícia Científica.
Em nota, o Governo do Paraná afirmou que a Polícia Civil (PC-PR) vai investigar o caso.
Vítimas
Na manhã deste sábado (23), a corporação confirmou que a ocorrência teve, até a última atualização, 12 vítimas: além das três pessoas que morreram, 10 tiveram ferimentos leves e duas pessoas ficaram estado grave.
Às 7h da manhã, o major Fabrício Frazatto confirmou que os bombeiros ainda trabalham com a possibilidade de mais vítimas estarem sob os escombros.
A partir de uma listagem de funcionários do estabelecimento, as equipes de resgate não conseguiram localizar pelo menos seis pessoas. Há a possibilidade, porém, que estas pessoas tinham saído do local sem fazer contato com a corporação.
Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, as vítimas graves foram encaminhadas ao Hospital de Paranaguá.
Os corpos das mulheres que morreram, que ainda não tiveram as identidades reveladas, foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de Paranaguá.