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O Cartório Eleitoral de Maravilha finalizou o seu ciclo de atendimentos volantes previstos no projeto "Justiça Eleitoral em movimento". A iniciativa levou os serviços eleitorais até 670 moradores dos 6 municípios que compõem a Zona Eleitoral de Maravilha: Flor do Sertão, Iraceminha, Santa Terezinha do Progresso, São Miguel da Boa Vista e Tigrinhos.
O programa Justiça Eleitoral em movimento foi idealizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) com o objetivo de levar serviços como alistamento eleitoral, transferências e regularização de títulos até comunidades isoladas e municípios onde não há um cartório sede, facilitando o acesso ao evitar longos deslocamentos. O cadastro eleitoral se encerra no dia 8 de maio, data limite para atualizações e regularizações a tempo das Eleições Municipais de 2024.
“Foi um sucesso, especialmente por despertar o interesse no eleitor em buscar atendimento em um período no qual a demanda costuma ser menor, amenizando assim as filas no fechamento de cadastro”, avalia o chefe de cartório Ademir Johann.
Outro eixo do projeto busca estimular a procura pela emissão do primeiro título para jovens de 15 a 17 anos — que ainda não têm a obrigatoriedade de votar, mas já podem exercer esse direito. Para isso, foram organizadas ações de cidadania em escolas de ensino médio.
Em Maravilha, as ações ocorreram nas escolas de educação básica João XXIII e Nossa Senhora da Salete, onde 175 novos títulos foram emitidos. A jovem Milena Queiroz, aluna do terceiro ano do ensino médio da escola Nossa Senhora da Salete, destaca a relevância de entender o que representa o primeiro título eleitoral. "Achei muito importante o trabalho feito na nossa escola, pois também queremos decidir os rumos do nosso município, estado e país", aponta.
Para o juiz da 58ª Zona Eleitoral de Maravilha, Solon Bittencourt Depaoli, “o expressivo número de atendimentos aos eleitores nas suas cidades de origem e também nas escolas demonstra o sucesso desta metodologia, que aproxima a Justiça Eleitoral da comunidade”. O magistrado destaca ainda a colaboração das prefeituras que cederam espaços para atendimento, assim como diretores e professores das escolas que receberam os servidores do cartório.
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