A economia brasileira perdeu ritmo pelo segundo mês consecutivo e avançou 0,40% em fevereiro, na comparação com janeiro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador do BC (Banco Central) conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.
O resultado levou o IBC-BR aos 148,67 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), o maior nível desde abril do ano passado, quando registrou 149,09 pontos.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
IBC-Br e taxa de juros
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.