SANTA CATARINA - 20/05/2024 11:37 (atualizado em 20/05/2024 13:52)

Colaboradores da Casan devem entrar em greve a partir de quarta-feira, entenda

Motivo é em protesto à retirada de direitos, ameaças e perseguições, terceirizações indiscriminadas e sucateamento da Companhia, por parte da diretoria da Casan.
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Foto: ASCOM CASAN

Os colaboradores da Casan irão entrar em greve a partir desta quarta-feira, 22, em protesto à retirada de direitos, ameaças e perseguições, terceirizações indiscriminadas e sucateamento da Companhia, por parte da diretoria da Casan.

Há um déficit de 400 trabalhadores na companhia, número da própria Casan, e a diretoria atual não chama os aprovados do concurso público.

O Governador Jorginho Mello se comprometeu, através da assinatura de Termo-compromisso, a fortalecer a Casan e utilizá-la como ferramenta para universalização do saneamento no Estado, reduzir as terceirizações e ampliar a contratação de pessoal, bem como respeitar os direitos dos trabalhadores e os sindicatos.

“Mas o caminho que a direção da Casan está tomando é de uma gestão temerária, exatamente o contrário do proposto pelo compromisso do governador, prejudicando o atendimento à população e atacando os trabalhadores e suas representações. O governador precisa retomar as rédeas da companhia, e redirecioná-la para o cumprimento do seu compromisso com os trabalhadores e com a sociedade, de modo a possibilitar a melhoria do atendimento e a ampliação das metas do saneamento.” Destacou o presidente do SINTAEMA-SC, Leonardo Lacerda da Silva.

De acordo com o Sindicado dos trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente de Santa Catarina, eles destacam:

· A má gestão da diretoria da Casan;

· O processo de sucateamento da empresa;

· A omissão do governador Jorginho Mello e da direção da Casan em aprovar o PLC 040/23;

· O não cumprimento da carta-compromisso do governador, por parte da direção da Casan;

· A tentativa de impor a cláusula da MORDAÇA no nosso representante no Conselho de Administração;

· Tentativa em contratar, irregularmente, advogado que defende empresas privadas de saneamento, por R$ 355 mil, sem licitação;

· A não contratação de 400 pessoas via concurso para poder atender bem à população;

· O processo de adoecimento dos trabalhadores, resultado das famigeradas jornadas de trabalho impostas pela diretoria;

Os colaboradores do estado seguem em defesa da Casan pública e por nenhum direito a menos.

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Fonte: ASCOM CASAN
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