POLÍCIA - 12/06/2024 14:10

‘38 vítimas e golpe de R$ 2 milhões’, diz polícia sobre empresário do ramo de móveis investigado em Chapecó

Polícia Civil pediu a prisão preventiva do acusado, que sumiu após série de golpes no município e região.
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A Polícia Civil de Chapecó concluiu as investigações envolvendo o proprietário de uma loja de fabricação de móveis que lesou diversos clientes e fornecedores no maior município do Oeste e em cidades da região. A conclusão do inquérito policial foi divulgada nesta terça-feira, dia 11. Segundo as autorides, foram identificadas 38 vítimas, com prejuízo que ultrapassa R$ 2 milhões.

Conforme as investigações, o dono da empresa agiu com dolo (intenção), ou seja, premeditou o prejuízo dos clientes. A Polícia Civil apurou que o homem transferiu para familiares e terceiros os bens registrados em seu nome e da empresa. “Também foi possível provar que o autor adquiriu bens em nome de familiares e de terceiros, com dinheiro proveniente do golpe aplicado às 38 vítimas”, disse a Polícia Civil, em nota.

A investigação veio à tona em meados de abril deste ano. O empresário tinha uma loja no Centro da cidade e uma fábrica de móveis no bairro Efapi. De acordo com os relatos, as vítimas tiveram prejuízos com mercadorias pagas e não entregues, contratação de fabricação de móveis pagos e não entregues e entrega de móveis com defeitos não solucionados.

Os funcionários da empresa também registraram boletins de ocorrência relatando que foram surpreendidos com o fechamento da loja e da fábrica e o sumiço do proprietário. De acordo uma nota anterior divulgada pela Polícia Civil, em abril deste ano, os trabalhadores também afirmavam estar sem receber salários, férias, décimo terceiro e comissões.

Ainda conforme a Policia Civil, algumas vítimas chegaram a depredar o estabelecimento do suspeito depois do desaparecimento dele da cidade.

“Apesar de todas as diligências efetuadas pela 1ª Delegacia de Polícia de Chapecó, o autor do crime de estelionato não foi localizado e também não se apresentou à Policia Civil para prestar esclarecimentos, estando em local incerto e não sabido”, destaca a polícia, que indiciou o homem por estelionato e pediu a prisão preventiva do acusado.

Fonte: Oeste Mais
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