Em publicação feita no site da empresa neste sábado (20), a Microsoft informa que menos de 1% dos aparelhos que usam do programa no mundo foram impactados. Contudo, devido a criticidade dos serviços afetados, a big tech alerta para um impacto profundo.
Entre os principais relatos de impactos pelo Brasil e no mundo, estão serviços de aeroportos, bancos, hospitais e até canais de televisão.
“Este incidente demonstra a natureza interconectada do nosso amplo ecossistema — provedores globais de nuvem, plataformas de software, fornecedores de segurança e outros fornecedores de software, e clientes. Também é um lembrete de quão importante é para todos nós no ecossistema de tecnologia priorizar a operação com implantação segura e recuperação de desastres usando os mecanismos que existem”, enfatizou a empresa.
O programa é vendido para grandes corporações e clientes governamentais, incluindo grandes bancos globais, empresas de saúde e energia, de acordo com a empresa.
Na véspera, o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, lamentou o ocorrido, prometeu “transparência total” ao longo do processo de revisão e que o foco era “recuperar os sistemas danificados”.
Na tarde de sexta, a empresa disse que a causa subjacente da interrupção de seus aplicativos e serviços já havia sido corrigida, mas que o impacto residual das interrupções na segurança cibernética segue afetando alguns clientes.