Operação Gold Digger - 21/08/2024 14:20

Organização criminosa que invadiu o sistema de pagamentos do governo federal é alvo da PF

Ao todo, são 22 mandados de prisão e busca e apreensão; dois suspeitos foram capturados. Valor furtado pelos criminosos é de aproximadamente R$ 15 milhões
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PF cumpre mandados em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Divulgação / Polícia Federal

Nesta quarta-feira (21) a Polícia Federal deflagrou a operação Gold Digger, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas e no furto de recursos públicos por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), utilizado por diversos órgãos governamentais. 

São cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão temporária em Minas Gerais, na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.

A investigação, que começou após a identificação de desvios de recursos públicos por meio de pagamentos indevidos, revelou um esquema de alta complexidade, que incluía a realização de acessos indevidos ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal, mediante a utilização de credenciais falsas de ordenadores de despesas. Até o momento, foram identificados furtos no montante de aproximadamente R$ 15 milhões, havendo ainda a detecção de tentativas de desvio de mais de R$ 50 milhões.

A organização criminosa utilizava técnicas avançadas de invasão cibernética, incluindo campanhas de phishing, por meio do envio de mensagens do tipo SMS com links maliciosos que captavam os dados dos destinatários, e emissão fraudulenta de certificados digitais, para obter acesso a contas e autorizar pagamentos indevidos. 

Além disso, para poder receber os valores desviados, o grupo criminoso também se utilizava de contas de intermediários, conhecidos como "laranjas”, que eram posteriormente ocultados através de instituições de pagamento e exchanges, empresas que atuam como corretoras de criptoativos.

Fonte: Gaúcha/ZH
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