Combate às queimadas - 13/09/2024 17:20

Operação pantanal: primeira equipe do CBMSC retorna após 15 dias de missão

Os bombeiros foram deslocados no dia 28 de agosto
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Foto: Giovanna Pacheco/SCC10

A primeira equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que apoiou o combate às queimadas durante a operação Pantanal sul-mato-grossense, foi recepcionada nesta sexta-feira (13), às 10h, no quartel da Trindade, em Florianópolis.

Os bombeiros foram deslocados no dia 28 de agosto, a pedido do governador Jorginho Mello, para apoiar o governo do Mato Grosso do Sul, completando 15 dias de missão nesta sexta.

Um novo grupo integrará a ação organizada pela Força Nacional, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Serão 20 bombeiros, com 6 caminhonetes, que estão aguardando o chamado que provavelmente será no dia 16 de setembro.

Durante a apresentação do Balanço Operação Pantanal e recepção da primeira equipe, a guarnição compartilhou que o “ambiente (Pantanal sul-mato-grossense) era totalmente diferente do que eles estão acostumados”. Além disso, o Capitão do CBMSC, Ricardo Cavaler Bianchi explicou que durante o sobrevoo foi verificado 30 km de fogo.

60% do território brasileiro está coberto por fumaça das queimadas

60% do território brasileiro está coberto por uma camada de fumaça gerada pelas queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As informações são do SBT News.

A fuligem vem causando transtornos em diversas partes do país. Nesta segunda-feira (9), uma rodovia federal em Nobres, Mato Grosso, ficou bloqueada por causa da baixa visibilidade. Em Jataí, no interior de Goiás, funcionários de uma empresa de energia precisaram sair às pressas devido à proximidade do fogo.

A situação é crítica em Rio Verde, município goiano que lidera o número de focos de incêndio no estado. Até mesmo um rebanho de gado precisou fugir das chamas. Territórios indígenas também estão sob ameaça. No Pará, os agentes do Ibama tentam há mais de duas semanas controlar as chamas na Terra Indígena Apyterewa. Cinco mil hectares já foram destruídos pelo fogo. Os indígenas acreditam que o incêndio tenha origem criminosa, o que está sendo investigado pela Polícia Federal. “Botaram fogo no pasto, no cacau. O fogo está acabando com o pasto”, relata Nenexiga Parakanã, liderança indígena local.

As queimadas na Amazônia Legal já são as mais severas em 19 anos. Em todo o país, são aproximadamente 160 mil focos de incêndio registrados em 2024, segundo o Inpe. E o problema também afeta outros países sul-americanos. A Bolívia enfrenta um dos maiores incêndios do ano. O fogo na fronteira com o Brasil ameaça a Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul, uma região de rica biodiversidade no Pantanal. Brigadistas do Ibama foram enviados para ajudar no combate às chamas no país vizinho.

A fumaça dos incêndios encobriu a região de Santa Cruz de La Sierra e as aulas escolares tiveram que ser remotas. A fuligem das queimadas no Brasil também encobriu parte da argentina. Imagens de satélite mostram a nuvem de fumaça que toma conta de boa parte do Brasil e que também atinge outros países da América do Sul.

Em Rio Branco, a prefeitura suspendeu as aulas na segunda-feira (09) devido à má qualidade do ar. Já a capital paulista chegou a registrar o pior índice de qualidade do ar entre as grandes cidades do mundo, segundo a plataforma de monitoramento suíça IQAIR. Mais de dez cidades do estado de São Paulo enfrentam focos ativos de incêndio.

Fonte: SCC
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