Uma única pessoa tem R$ 11,2 milhões esquecidos no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central do Brasil (BC).
No sistema, é possível consultar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm algum "dinheiro esquecido" em banco (Foto: José Cruz, Agência Brasil)
Uma única pessoa tem R$ 11,2 milhões esquecidos no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central do Brasil (BC). O dinheiro segue no SVR, ferramenta que mostra valores deixados para trás por clientes em instituições financeiras. As informações são do g1.
E esse nem é o maior valor esquecido. Entre pessoas jurídicas, a cifra mais alta disponível para resgate é de R$ 30,4 milhões. Segundo o BC, o maior saque de “dinheiro esquecido” feito por uma única pessoa física até agora foi de R$ 2,8 milhões. O dinheiro foi resgatado em julho de 2023, após consulta no SVR.
Maiores valores já sacados por pessoas físicas
Maiores valores sacados por pessoas físicas
Atualmente, cerca de R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no SVR. No sistema, é possível consultar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm algum “dinheiro esquecido” em banco, consórcio ou outra instituição. Caso um projeto de lei já aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados seja sancionado pelo presidente Lula (PT), titulares de “dinheiro esquecido” terão até 30 dias para sacar os valores.
Segundo o Banco Central, 931.874 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Além disso, 5,1 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos. A maior parcela de beneficiários é de quem tem até R$ 10: estes são, ao todo, 32,9 milhões de pessoas.
Veja a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber
Como consultar o dinheiro esquecido
Via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução. Caso não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.
No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade. Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.