A partir desta terça-feira, 1º de outubro, a conta de luz ficará mais cara em todo o país. A Agência Nacional de Energia determinou a ativação da bandeira tarifária vermelha, a mais cara para os consumidores.
Para tentar driblar o impacto da tarifa no bolso, é indicado aproveitar ainda mais a luz natural durante o dia e evitar o uso prolongado de aparelhos elétricos.
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) reúne dicas para que o consumidor diminuia gastos com energia elétrica. São elas:
- Utilize o ar-condicionado apenas quando necessário e por curtos períodos;
- Reduza o tempo de banho e ajuste o chuveiro para a posição "verão", que consome menos energia;
- Troque lâmpadas incandescentes por LEDs ou fluorescentes;
- Desligue aparelhos eletrônicos que não estão em uso e retire-os da tomada;
- Use as máquinas de lavar e secar apenas com a carga completa;
- Ajuste a temperatura da geladeira e evite abrir a porta sem necessidade;
- Prefira eletrodomésticos com etiqueta do Inmetro, priorizando os de classificação "A", que consome menos energia.
Por que a conta vai ficar mais cara?
A partir desta terça-feira (1º), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá implementar uma taxa extra. A bandeira vermelha, que é a mais cara, será aplicada, resultando em uma cobrança adicional de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumida.Esta é a primeira vez desde agosto de 2021 que a bandeira mais cara do sistema é acionada. De acordo com a Aneel, um dos fatores que motivaram essa decisão foi o risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuvas para os reservatórios das hidrelétricas. Além disso, a elevação nos preços do mercado de energia elétrica em outubro também influenciou essa medida.
Outro fator foi a inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, registrou uma alta de 0,13% nos preços da conta de luz em setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento foi impulsionado, principalmente, pela energia elétrica residencial, que, após uma queda de 0,42%, apresentou um crescimento significativo de 0,84% no mês.