As forças de segurança de Santa Catarina se reuniram na última semana para alinhar ações da Operação Eleições 2024, que visa um primeiro turno pacífico e seguro. Participaram do encontro, promovido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Científica.
Estão previstas atividades preventivas, como a intensificação do policiamento ostensivo com a PM, assim como o Corpo de Bombeiros Militar, que também ficará de prontidão e manterá as guarnições posicionadas próximo às principais seções eleitorais.
Além disso, as forças de segurança também darão apoio ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), por meio do grupo de pronta resposta montado pelo próprio tribunal para atuar no dia da eleição.
Monitoramento de deepfakes e crimes eleitorais
Já a Polícia Civil estará com todas as delegacias abertas a partir das 8h de domingo (6) e permanecerá durante o expediente e horário de votação.Outra ação da corporação será o trabalho investigativo em casos de “deepfakes”, ou seja, se surgirem notícias fantasiosas, por exemplo, com alterações de áudios e vídeos. A apuração dessas fraudes terá o apoio de especialistas da Polícia Científica na produção de laudos.
A Polícia Civil também instalará um centro de apoio jurídico interno para que delegados da instituição possam tirar dúvidas ao se depararem, por exemplo, diante de crimes eleitorais ou outras situações pelo Estado.A Polícia Militar ativará a sala de situação da corporação e mobilizará o efetivo no Estado, além dos 620 alunos soldados em formação e os 300 sargentos que realizam curso.
“Lei Seca” não será aplicada
No âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina (SSP), a pasta não editará medida de restrições ao consumo e à venda de bebidas alcoólicas, conhecida como “lei seca”, nas eleições de 2024.— O Estado de Santa Catarina é o mais seguro do país exatamente pela integração das forças. E em conversa com os líderes, houve uma definição de que nós não decretaremos nada neste sentido, considerando que historicamente, nas eleições, o consumo das bebidas não extrapola a ponto de influenciar em ocorrências de grande vulto nas eleições — afirmou o secretário de Segurança Pública de SC, coronel Flávio Graff.