Em nota, a Anatel informou que a responsabilidade pela implementação da ordem judicial cabe a cada operadora, e o tempo para a execução do desbloqueio dependerá das medidas técnicas adotadas por elas. A volta da plataforma ocorrerá de forma gradual, uma vez que envolve cerca de 20 mil prestadoras de serviços de telecomunicações em todo o país.
O acesso ao X foi suspenso em 30 de agosto de 2024, após a decisão de Moraes, em resposta ao fechamento do escritório da empresa no Brasil e à falta de um representante legal no país. Durante o período em que a plataforma esteve bloqueada, o X foi multado em R$ 28,6 milhões, sendo R$ 18,3 milhões pela não suspensão de perfis que disseminavam fake news e discursos de ódio, e R$ 10 milhões por utilizar IPs dinâmicos que permitiram o acesso à rede social em setembro. A representante legal do X, Rachel de Oliveira, também recebeu uma multa de R$ 300 mil por dificultar o recebimento de intimações judiciais.