Silveira deve receber novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre a volta do horário de verão nesta quarta-feira. A avaliação dentro do governo é de que a medida seja retomada no Brasil caso a ONS mostre que seja estritamente necessária. O horário de verão não é adotado no país desde 2019.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é preciso um prazo mínimo de 20 dias para implementar a medida após a decisão. O período mais relevante para a aplicação do horário de verão, conforme o ministro, é de 15 de outubro a 30 de novembro.
A volta da medida neste ano foi resgatada pelo ministro por conta das secas, contudo, o assunto perdeu força por conta do início do período chuvoso e da pressão de setores, como as empresas aéreas, que precisam redesenhar toda a malha, já que as passagens seriam vendidas sem contar os relógios adiantados. O setor de turismo e bares e restaurantes defendem o horário de verão.
Desde o início de setembro o governo federal discute a possibilidade da retomada da estratégia. O horário de verão teve fim ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que justificou, na época, que não era mais necessária a continuação da política por não gerar mais a economia prevista.
Apesar da possibilidade ventilada de retomada da medida, Lula defende em bastidores que a decisão seja estritamente técnica, conforme a CNN. Silveira afirma que só haverá retorno da medida caso seja imprescindível.