AGRICULTURA - 14/11/2024 17:09 (atualizado em 14/11/2024 17:16)

Safra de 2025 deve registrar aumento de 5,8% em relação a 2024, divulga IBGE

Primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) foi divulgado nesta quinta-feira (14); aumento deve resultar em 17,2 milhões de toneladas a mais em 2025
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Foto: Gilson Abreu/AEN-PR

A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 311 milhões de toneladas em 2025, o que representa um aumento de 5,8% em comparação a 2024. Estes dados foram divulgados nesta quinta-feira (14), pelo IBGE, através do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).

De acordo com os dados, a alta irá se justificar principalmente pelo crescimento das produções de soja (10,9% ou 15 725 592 t), milho 1ª safra (9,1% ou 2 081 661 t), arroz (6,0% ou 633 328 t) e feijão 1ª safra (18,1% ou 164 084 t). Já o algodão herbáceo em caroço e o milho 2ª safra devem ter quedas de 0,7% ou -36 928 toneladas, e de 1,8% ou -1 703 556 toneladas, respectivamente.

“A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2024 enfrentou uma série de problemas climáticos em diversas unidades da federação, notadamente falta de chuvas e excesso de calor, sendo que no Rio Grande do Sul ainda tivemos excesso de chuvas e enchentes em abril/maio, o que retirou da safra brasileira em torno de cinco milhões de toneladas de grãos. Para 2025, embora os preços dos principais produtos não estejam apresentando uma boa rentabilidade, se tivermos um clima se comportando próximo a uma normalidade esperada, com as lavouras apresentando uma boa produtividade, teremos uma recuperação da safra brasileira, o que é importante para o controle da inflação e para o aumento das exportações brasileiras”, explica Carlos Barradas, gerente do LSPA. 

Os desafios enfrentados pelos produtores em 2024 também refletem em outro dado: a safra de 2024 deve ser 6,9% menor do que a de 2023. 


Estimativa para 2025 é de alta na produção em 12 unidades da federação  

A produção de 2025 deve crescer no Paraná (13,6%), no Rio Grande do Sul (12,4%), no Mato Grosso do Sul (24,1%), em Minas Gerais (5,0%), em Goiás (2,0%), na Bahia (3,8%), em São Paulo (16,3%), no Tocantins (0,3%), em Santa Catarina (3,7%), no Piauí (2,3%), em Rondônia (10,6%) e em Sergipe (0,3%). Por outro lado, são esperados declínios na produção no Mato Grosso (-0,6%), no Maranhão (-0,1%) e no Pará (-13,3%).  


Fonte: Tamara Finardi/ Rádio Líder/ WH Comunicações/ Jornal O Líder
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