“Operação Overclean” - 10/12/2024 17:11

Desespero bilionário: vereador joga dinheiro pela janela para evitar flagrante em escândalo

Vereador foi preso por suspeita de participação em esquema que desviou R$ 1,4 bilhão em licitações públicas; operação da Polícia Federal ocorreu em cinco estados
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Organização criminosa é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão – Foto: Reprodução/Polícia Federal

O vereador Francisquinho Nascimento (União Brasil-Bahia) jogou uma sacola com dinheiro pela janela antes de ser preso pela Polícia Federal na Bahia, nesta terça-feira (10). Ele havia sido eleito em Campo Formoso e foi preso por suspeita de participar de um esquema que desviou R$ 1,4 bilhão.

A “Operação Overclean” investiga fraudes em licitações no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, na Bahia. Segundo os investigadores, há indícios de que os suspeitos teriam também praticado crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Durante o período investigado, a organização criminosa é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024”, informou a Polícia Federal. As informações são da Agência Brasil.

Organização criminosa é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão – Foto: Reprodução/Polícia Federal

Antes de ser preso, Francisco Nascimento tentou se livrar do dinheiro que mantinha em espécie na sua casa e jogou o montante pela janela. Segundo a PF, havia R$ 220 mil na sacola.

O vereador foi preso preventivamente e terá que explicar a origem do montante e por que guardava tamanha quantia em casa.

Operação cumpriu mandados em cinco estados

Os agentes da Polícia Federal cumpriram 17 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Goiás.

Segundo a PF, a organização criminosa teria direcionado recursos públicos de emendas parlamentares e convênios, por meio de superfaturamento em obras e desvio de recursos, para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

A Justiça determinou o sequestro de mais de R$ 162,3 milhões – valor que teria sido utilizado na compra de aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo.

Fonte: ND
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