As penas irão variar de seis a 16 anos de reclusão. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) afirma que caberá recurso a sentença, mas a Justiça negou aos réus o direito de recorrerem em liberdade por considerar que os requisitos para a prisão preventiva permanecem inalterados, além da quantidade de pena e da gravidade dos crimes praticados.
As investigações iniciaram em 23 de setembro de 2023, após um homem ser sequestrado em sua residência e mantido preso por 11 horas. Durante o cárcere, ele foi submetido a diversas agressões físicas.
De acordo com os investigadores, uma dívida de R$ 700 relacionada ao tráfico de drogas teria sido o motivo das agressões. A vítima sofreu lesões graves e foi ameaçada para que pagasse a quantia sob risco de novas agressões. Os atos foram registrados em vídeo pelos próprios criminosos e levaram à abertura de investigações.
Junto dos acusados também foram apreendidas drogas, balança de precisão, ferramentas furtadas e munições. Com isso a investigação concluiu que o grupo atuava de forma organizada e com divisões de funções.