FATALIDADE - 11/12/2024 14:35

Morta no aniversário do filho: quem é a médica da Marinha vítima de bala perdida no RJ

A médica da Marinha foi socorrida pelos próprios colegas ao ser atingida por um tiro na cabeça dentro do hospital em que trabalhava, na zona norte do Rio de Janeiro
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Gisele era médica geriatra e superintendente do hospital onde morreu na terça-feira – Foto: Divulgação/Redes sociais/

A capitã e médica da Marinha do Brasil, Gisele Mendes de Souza Mello, de 55 anos, morreu após ser atingida por um tiro na cabeça na terça-feira (10). O acidente ocorreu no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, enquanto uma operação policial se desdobrava na região.

Nas proximidades do hospital, na zona norte da cidade, a UPP Lins (Unidade de Polícia Pacificadora) entrou em confronto com suspeitos da Comunidade do Gamba.

A médica da Marinha acabou alvejada por uma bala perdida durante o trabalho, na manhã de terça-feira. Gisele era superintendente de Saúde do hospital e foi socorrida pelos próprios colegas. Ela passou por um cirurgia de urgência, mas não resistiu.

Gisele Mendes de Souza Mello era médica especializada em geriatria e capitão de mar e guerra. Com uma carreira três décadas, ela se formou em medicina em 1993 pela Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e fazia parte da Marinha desde 1995.

Mãe de dois, a médica da Marinha morreu no aniversário de seu filho caçula, que completou 22 anos na terça-feira. “De coração partido, mas fé que Deus sabe de tudo. Vá em paz mãe, que seus guias estejam contigo”, publicou o rapaz nas redes sociais.

Em nota oficial, a Marinha do Brasil se solidarizou com os familiares e amigos da vítima e lamentou a morte “desta brava guerreira que escolheu a Marinha para servir à pátria”.

O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) pediu celeridade na apuração dos fatos e responsabilização dos culpados. Também exigiu das autoridades um plano para evitar efeitos colaterais da violência urbana no entorno de unidades de saúde.

“O Cremerj recebeu com grande indignação e tristeza a notícia de que a médica havia sido baleada dentro da unidade, enquanto realizava uma de suas atividades. Também foi com consternação que o Conselho soube que o Hospital Naval Marcílio Dias, que é referência em atendimentos que vão de baixa à alta complexidade, tenha sido palco de uma violência tão estarrecedora”, comunicou.

Fonte: ND+ com Estadão Conteúdo
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