OPERAÇÃO VAGUS - 19/12/2024 10:19 (atualizado em 19/12/2024 14:10)

Advogado Defende Comércio do Chuí/RS e comenta Abordagem da Polícia Federal

Advogado Thomás Messias apresentou seu posicionamento em relação a abordagem da operação
Recomendar correção
Obrigado pela colaboração!

Em um recente desdobramento da Operação Vagus, a Polícia Federal, com apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), bloqueou bens no valor de até R$ 82 milhões, na tentativa de desarticular uma rede criminosa internacional envolvida em lavagem de dinheiro. Focada em crimes financeiros na fronteira entre Brasil e Uruguai, a operação atingiu empresas no Chuí/RS e casas de câmbio.

Contudo, o advogado Thomás Messias, defensor do comércio local, esclarece: "É fundamental afirmar que o comércio legítimo do Chuí não tem qualquer envolvimento com atividades ilícitas. A relação entre comerciantes e casas de câmbio, ambos alvos de investigação, é puramente operacional. A maioria dos clientes do comércio são uruguaios, o que torna essencial a troca de moeda uruguaia para a brasileira." Messias compreende a confusão por parte da Polícia Federal, considerando que são empresas com faturamento significativo. No entanto, ele garante que há controle probatório rigoroso, demonstrando conformidade com a Receita Federal e ausência de indícios de lavagem de dinheiro

O advogado também salienta que, antes de aceitar a defesa, verificou cautelosamente as provas: "Tive o cuidado de analisar todas as evidências, pois até meus honorários poderiam ser bloqueados se houvesse qualquer ilicitude."

"A operação tem suas falhas," continua Messias, "ao não distinguir eficazmente entre envolvidos em atividades ilícitas e comerciantes honestos, que são fundamentais para a economia local." Ele destaca que os bloqueios de bens prejudicam empresários que dependem de transações regulares para sustentar suas famílias e comunidades.

A defesa do comércio do Chuí/RS permanece firme. Thomás Messias lidera esforços para assegurar que os verdadeiros criminosos sejam identificados sem comprometer a integridade de empresários locais. "A justiça deve prevalecer, mas não às custas dos inocentes," conclui o advogado, ressaltando a necessidade de uma investigação mais precisa e equilibrada.
Fonte: Thomás Messias / Rádio Líder
Publicidade
Publicidade
Cadastro WH3
Clique aqui para se cadastrar
Entre em contato com a WH3
600

Rua 31 de Março, 297

Bairro São Gotardo

São Miguel do Oeste - SC

89900-000

(49) 3621 0103

Carregando...