Diante das Criticas - 17/01/2025 13:37

Jorginho nega falha dos sistemas de alerta após chuva forte causar alagamentos e morte em SC

Dez municípios declararam situação de emergência até a manhã desta sexta-feira (17)
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Governador Jorginho Mello e secretário da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, falaram sobre situação das chuvas em Santa Catarina (Foto: Governo de SC, Divulgação)

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), afirmou que não houve falha no sistema de proteção e na Defesa Civil após o Estado ser atingido por fortes chuvas, entre quinta (16) e sexta-feira (17). Ao menos dez municípios já declararam situação de emergência. Uma pessoa morreu, 781 ficaram desalojadas e 104 desabrigadas em todo o Estado.

— Na nossa avaliação, e discutimos muito isso, não houve absolutamente nada de falha na nossa proteção e Defesa Civil, é uma das melhores do Brasil. Nenhum modelo, nenhum meteorologista falou diferente do que estamos falando — declarou o governador, em coletiva de imprensa nesta sexta.

Jorginho disse que não está faltando auxílio para a população e que o governo estadual está mobilizado para atender os municípios. Ele afirmou que o Governo Federal já entrou em contato oferecendo ajuda, mas que está tudo sob controle.

— Todas as forças de segurança estão prontas, como sempre estiveram. É um evento preocupante, impactante, é na Capital. (…) Mas se comparar com as chuvas de 2023, é muito pequena, porque aqui é mil pessoas atingidas em sete municípios. A de 2023 foi 26 mil pessoas — afirmou.

O secretário da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, disse que os modelos meteorológicos do Estado não previram a intensidade da chuva.

— Todos os modelos existentes, que foram utilizados, e não foi apenas um, não apontavam uma chuva com esse volume. Eles indicavam circulação marítima entre 50 e 70 milímetros — disse o secretário.

Nesta sexta, o risco é para deslizamentos, já que o solo ficou encharcado em função do alto volume de chuvas.

— A atenção tem que ser redobrada porque o deslizamento é muito mais letal do que alagamentos e outros eventos do tipo — destacou Fabiano.

Fonte: NSC
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