SEGURANÇA - 20/01/2025 10:52

SC tem redução de 37% no número de homicídios nos primeiros dias de 2025

Também houve redução no número de latrocínios e mortes por lesão corporal
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Polícia Civil relaciona diminuição no número de casos ao investimento e à integração entre as forças de segurança (Foto: Arquivo NSC)

Cerca de 17 pessoas morreram, vítimas de homicídio, em Santa Catarina nos primeiros 13 dias de 2025. No ano passado, levando em consideração o mesmo período, foram 27 mortes, o que representa uma queda de 37%. Durante todo o ano de 2024, foram registrados 511 assassinatos no Estado.

Os números foram divulgados pela Polícia Civil de Santa Catarina na última semana. Em relação aos latrocínios — roubo seguido de morte —, houve uma redução de 100% no número de casos, já que no ano anterior, durante o mesmo período, foram registradas duas ocorrências. Este ano, até 13 de janeiro, não houve nenhuma morte.

As lesões corporais seguidas de morte também caíram pela metade, com nenhum caso registrado até o momento.

Feminicídios

Tanto em 2024 quanto em 2025, entre 1 e 13 de janeiro, houve um caso de feminicídio em território catarinense. A vítima foi uma jovem de 19 anos que foi assassinada a facadas em Palhoça, na Grande Florianópolis, no dia 1º de janeiro. O companheiro dela, de 33 anos, foi preso preventivamente.

De acordo com o Observatório da Violência contra a Mulher da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SC), durante 2024, foram 48 feminicídios registrados até novembro.
Morte por policial civil ou militar em serviço

Entre os dados divulgados estão as mortes por policiais civil e militar enquanto estavam em serviço. Em relação à Polícia Civil, houve uma morte confirmada. Já sobre os casos envolvendo policiais militares, foram cinco mortes registradas entre 1º e 13 de janeiro de 2025.

Investimento e integração

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, atribui a redução nos números de crimes à integração da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica e o Corpo de Bombeiros. Além disso, para ele, o planejamento estratégico, investimento e especialização também são essenciais para que mais operações e prisões aconteçam no Estado.

Ele destaca que a relação com a comunidade e com os outros órgãos de segurança são a base do trabalho da Polícia Civil. Também houve aumento no orçamento em 30% para o efetivo policial, com maior investimento na cidade de Criciúma.

— A partir daí, conseguimos investir em novas tecnologias, computadores de ponta, armamento, cursos na academia de polícia, que aumentaram em 70%, por exemplo. Investimos também em situações de valorização do policial, questão de estruturas e de motivação — diz o delegado Ulisses Gabriel.

Aumento no efetivo

Mais policiais foram designados para atuar na Polícia Civil em Santa Catarina. Somente na Operação Verão, são 1,6 mil policiais mobilizados para atuar até o dia 4 de março. Para o delegado, uma necessidade também era a padronização da atuação. Para isso, foram criados departamentos de investigação criminal distribuídos em oito cidades catarinenses.

— Em cada um desses departamentos tem uma delegacia de homicídios. Antes, nós tínhamos apenas duas delegacias de homicídios, uma em Joinville e uma em Florianópolis, e passamos a ter delegacias especializadas em homicídio em Criciúma, São José, Palhoça, Itajaí, Blumenau e Chapecó — explica.

Fonte: NSC
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