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A Argentina anunciou a saída da OMS (Organização Mundial da
Saúde) nesta quarta-feira (5), um movimento que segue os passos do presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump. A decisão tomada pelo governo de Javier Milei
já era amplamente aguardada.
O anúncio destacou também a possível retirada do país do
Acordo de Paris, além da remoção do feminicídio do Código Penal argentino. A
medida reflete uma postura de crítica ao papel da Organização Mundial da Saúde durante
a pandemia de Covid-19.
De acordo com a Casa Rosada, a saída da OMS é motivada por
“profundas diferenças sobre a gestão sanitária durante a pandemia, que resultou
no confinamento mais amplo da história da humanidade”.
O porta-voz do governo também declarou que a Argentina não
permitirá “que um organismo internacional interfira em nossa soberania”. “Nós,
argentinos, não permitiremos que uma organização internacional interfira em
nossa soberania”, enfatizou.
Anúncio de saída da
OMS é mais uma das imitações de Milei ao governo Trump
No início deste ano, logo após tomar posse, Donald Trump
anunciou o plano de saída da OMS. Os países participantes do conselho executivo
do comitê de orçamento da Organização Mundial de Saúde concordaram em propor um
corte de US$ 400 milhões do orçamento de 2026-2027 após a medida do governo
norte-americano.
Na última semana, o governo de Javier Milei afirmou que quer
construir um muro na divisa com o município de Dionísio Cerqueira, em Santa
Catarina. O objetivo seria reforçar a segurança na fronteira com o Brasil.
A decisão ocorreu um dia após a Argentina divulgar a
instalação de uma cerca na divisa com a Bolívia. A decisão foi comparada com o
polêmico muro planejado pelos EUA na fronteira com o México.