SAÚDE - 08/02/2025 09:23

Dores na coluna e hérnia de disco lideram afastamentos do trabalho no Brasil

Em 2024, mais de 3,5 milhões de trabalhadores receberam benefícios por incapacidade temporária, segundo o Ministério da Previdência Social
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Agência do INSS de SMOeste / Foto: Marcos de Lima / WH Comunicações

As dores na coluna e a hérnia de disco foram as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil em 2024. De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, mais de 3,5 milhões de pessoas receberam benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) no ano passado.

Esse benefício é concedido pelo INSS quando o trabalhador precisa se afastar do serviço por mais de 15 dias devido a problemas de saúde, desde que passe por uma perícia médica.

Principais causas de afastamento

As doenças relacionadas à coluna lideraram o ranking, afastando 205,1 mil trabalhadores ao longo do ano. Em seguida, aparecem a hérnia de disco, com 172,4 mil afastamentos, e fraturas na perna, com 147,6 mil concessões.

Além dos problemas ortopédicos, os transtornos mentais e comportamentais também cresceram de forma preocupante. Em 2024, 472,3 mil trabalhadores precisaram se afastar por essas condições – um aumento de 67% em relação a 2023, quando foram registrados 283,3 mil afastamentos.

Entre os problemas de saúde mental, os transtornos de ansiedade foram os que mais cresceram, com 141,4 mil casos. Os episódios depressivos afastaram 113,6 mil trabalhadores no mesmo período.

Quem tem direito ao auxílio-doença?

Para ter acesso ao benefício do INSS, o trabalhador precisa apresentar um atestado médico que justifique o afastamento. Nos primeiros 15 dias, a empresa é responsável pelo pagamento do salário. A partir do 16º dia, a responsabilidade passa a ser do INSS, que realiza uma perícia médica para avaliar se o trabalhador tem direito ao auxílio-doença.

Se a doença estiver relacionada ao trabalho, a empresa deve emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), garantindo ao trabalhador o auxílio-acidentário e estabilidade no emprego por 12 meses após a alta.

O benefício é válido para empregados com carteira assinada (CLT), autônomos e contribuintes individuais. Trabalhadores desempregados podem solicitar o auxílio desde que estejam dentro do período de carência exigido pelo INSS.

O cálculo do auxílio é feito com base na média dos maiores salários de contribuição do segurado.

Fonte: Marcos de Lima / FM 103
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