
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o Ministério da Justiça começaram, nesta segunda-feira (7), uma nova fase do programa Celular Seguro, que pretende combater o furto de aparelhos celulares no Brasil. A novidade é que o usuário passa a contar com duas opções se for vítima de roubo ou furto: o bloqueio total e o modo recuperação.
A primeira opção é mais rigorosa e impede o uso do aparelho. Se acionado, ele desativa completamente a linha telefônica, as contas vinculadas às instituições parceiras e o IMEI do celular, número único que identifica o dispositivo na rede de telefonia móvel.
Dessa forma, o celular não se conecta mais a nenhuma rede de telecomunicação e fica inutilizável mesmo com a troca do chip. Tal medida pretende destimular roubos e furtos, pois o aparelho perde o valor de revenda no mercado ilegal.
Apesar disso, se a vítima recuperar o celular, não poderá inserir um novo chip para usar imediatamente, mas deverá seguir um processo burocrático para reverter a restrição.
Já o modo recuperação permite bloquear a linha telefônica e as contas vinculadas às instituições parceiras, sem desativar o IMEI do celular, mas apenas inserindo-o em uma lista de restrição.
Caso alguém ativar a linha nesse dispositivo, receberá uma mensagem automática no WhatsApp, solicitando que o celular seja levado até uma delegacia e que explicações sejam dadas às autoridades.
Se o aparelho for recuperado, pode ser reutilizado imediatamente depois da instalação de um chip novo. Conforme o MJ, tal alternativa é especialmente útil em casos de perda ou extravio, pois há possibilidade de o verdadeiro dono do celular recuperar o aparelho.