TRÂNSITO - 22/04/2025 10:48 (atualizado em 22/04/2025 13:35)

Atropelamentos e acidentes com motos marcam feriadão nas BRs catarinenses

Conforme balanço divulgado pela PRF, nove mortes foram registradas no período.
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Ao todo, 145 acidentes foram registrados, nos quais 164 pessoas ficaram feridas e 9 morreram (Foto: PRF)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou à meia-noite desta segunda-feira, dia 21, a Operação Semana Santa 2025. Ao longo dos cinco dias de fiscalização reforçada nas rodovias federais, foram registrados 145 acidentes, nos quais 164 pessoas ficaram feridas e nove morreram.

Entre os óbitos, cinco foram de pedestres atropelados enquanto cruzavam a rodovia. Os outros quatro óbitos envolveram motociclistas, três deles em motos de baixa cilindrada.

A operação iniciou na quinta-feira, dia 17, e foi estendida até dia 21, devido à coincidência entre o domingo de Páscoa e o feriado de Tiradentes. Por conta da diferença no período de duração, os dados da operação deste ano não serão comparados estatisticamente com os de 2024, quando a segunda-feira após o domingo de Páscoa foi dia útil.

Conforme a PRF, nestes cinco dias, as equipes de fiscalização flagraram 147 motoristas dirigindo sob efeito de álcool, 255 ultrapassando em local proibido, 59 manuseando o celular e 3.604 transitando acima da velocidade máxima. Além disso, 542 pessoas foram flagradas sem o cinto de segurança e 99 crianças estavam viajando fora da cadeirinha.

Óbitos

O perfil dos óbitos registrados pela PRF reforça a dependência quase exclusiva da malha federal para deslocamentos intermunicipais e regionais em Santa Catarina. O estado conta com poucas rodovias estaduais com função de integração, e em muitos casos, as ligações municipais não são suficientes para absorver o fluxo local.

Como consequência, as BRs acabam concentrando tráfego intenso e diversificado, incluindo veículos leves, pedestres e motocicletas de uso urbano.

A PRF ainda destaca o crescimento das cidades às margens das rodovias federais, transformando trechos originalmente projetados para o tráfego de longa distância em vias com uso urbano intenso, tornando a presença de pedestres e motocicletas de baixa cilindrada uma realidade frequente.

Os dados reforçam a necessidade de investimentos em travessias seguras, passarelas e pontos de acesso planejados.

Fonte: Oeste Mais
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