O relator da matéria, senador Marcelo Castro, justificou a mudança alegando que a reeleição “fez mal ao Brasil”.
Marcelo Castro pode alterar o prazo final para o fim da reeleição de 2034 para 2030, como já era previsto inicialmente. No dia 23 de abril, um novo parecer que adiava a transição para 2034 foi apresentado, mas não foi bem recebido pelos senadores, que pediram que o prazo voltasse para 2030.
O novo texto deve prever também as datas das eleições a partir de 2028, já que a proposta torna a eleição nacional unificada, ou seja, um único pleito para escolher desde vereadores e prefeitos até governadores e o presidente da República.
Para que essa mudança seja realizada, o projeto prevê que os mandatos de presidente da República, prefeitos, governadores, deputados federais, estaduais e distritais sejam ampliados para cinco anos. Os mandatos dos senadores passariam de oito para dez anos.
A primeira proposta, que deve ser mantida, previa o início desse processo de transição já em 2026.
Entenda as mudanças com a PEC da reeleição
Em 2026:
- Senadores eleitos teriam mandato de nove anos para viabilizar a coincidência dos pleitos seguintes.
- Presidente e governadores eleitos para primeiro mandato ainda terão reeleição permitida.
Dessa forma, em 2030 o país teria a primeira eleição unificada e com as novas regras, que incluem o fim da reeleição e os mandatos de cinco anos para os cargos nacionais ou locais, e de dez anos para senadores.