A quantidade de mortes e de registros de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) fez Santa Catarina emitir um alerta como forma de incentivar a vacinação. Em 2025, já houve o registro de 962 casos de SRAG por influenza e 95 mortes, segundo a DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).
O número, segundo o governo, vem crescendo desde o fim de abril, e a expectativa é de aumento com a chegada do inverno. Em nota, a SES (Secretaria de Estado da Saúde) atribuiu o crescimento de casos às mudanças climáticas típicas do outono, com temperaturas mais baixas, que favorecem a maior circulação de vírus respiratórios.
O governo de Santa Catarina alertou que a vacinação contra a gripe continua sendo a forma mais eficaz de prevenção e combate às complicações graves da influenza.
Crianças, gestantes e idosos, classificados como grupos prioritários, são o principal foco do alerta. A vacinação contra a gripe, especialmente contra o vírus da influenza, é destacada como essencial para evitar casos graves de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
João Augusto Fuck, diretor da DIVE, alerta que, mesmo com a ampliação da campanha de vacinação desde 10 de maio, apenas 40,57% dos grupos prioritários foram imunizados contra a gripe. “Queremos evitar internações e o agravamento das doenças respiratórias”, afirmou.
A nota da Secretaria de Saúde também reforça que a vacinação anual contra a gripe é fundamental para combater as mutações do vírus influenza. Além disso, foram listadas medidas complementares de prevenção:
- Lavar as mãos com frequência;
- Usar máscara em caso de sintomas respiratórios;
- Evitar ambientes fechados e com aglomeração;
- Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir;
- Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos;
- Higienizar superfícies de contato com álcool (mesas, teclados, maçanetas, corrimãos);
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
Sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dor muscular, nas articulações ou de cabeça podem indicar o início de uma infecção respiratória grave. A recomendação é procurar atendimento médico o quanto antes no posto de saúde mais próximo.