Foto: Marcos Oliveira/Divulgação
Estão abertas as inscrições para a vivência “Ser Sutil. Ser Eterna.”, uma atividade que será realizada em Maravilha, no domingo (8). O encontro acontecerá no Sítio Aconchego, localizado na Linha Primavera Alta, e tem como proposta oferecer um momento de conexão com a própria presença por meio do movimento, da respiração e da escuta consciente. Destinada a mulheres residentes nos municípios do oeste de Santa Catarina, a ação busca promover um espaço de escuta, presença e acolhimento. A vivência conta com vagas gratuitas e modalidades de contribuição voluntária - as participantes poderão fazer a escolha no momento da inscrição.
Mulheres a partir dos 18 anos, com ou sem experiência prévia, podem se inscrever por meio do formulário disponível no link. As vagas são limitadas e serão confirmadas por e-mail, pela organização.
“Essa vivência é um espaço de harmonização que colabora para o equilíbrio energético e emocional, além de favorecer o alívio de tensões. É uma oportunidade de nos reconectarmos com uma presença mais tranquila e serena, um meio para voltar a si. Através da vibração, do movimento sensível, exercícios de cantoterapia e respiração consciente, buscaremos entrar em sintonia com a percepção sutil e a força regeneradora da energia feminina”, explica a artista e facilitadora Bi Naluna, idealizadora da ação.
Segundo ela, o objetivo é ampliar o alcance das ações culturais, transcendendo os limites da cena artística e oferecendo experiências sensíveis à comunidade. “Essa vivência é dedicada às mulheres, reconhecendo o papel essencial que exercem na sociedade. A iniciativa de criar espaços pensados especialmente para elas é uma forma de apoiá-las em uma reconexão com a sua natureza interior e com modos de existência mais livres e intuitivos”, acrescenta.
A atividade integra o projeto “NADA – Estados Expandidos de Existência”, realizado por meio da Política Nacional Aldir Blanc, com apoio do Ministério da Cultura, Governo Federal e da Prefeitura de Maravilha/SC. O projeto dá continuidade à pesquisa de Bi Naluna, artista multidisciplinar, astróloga e instrutora de Nada Yoga — o “Yoga da Vibração”, também conhecido como “Yoga do Som”.
“No meu trabalho, entendo o caminho de criação artística como uma via de autoconhecimento, sendo o corpo, o movimento, o canto e o contato ferramentas de conexão com outros modos de percepção. A possibilidade de expandir a nossa consciência, ou seja, a nossa própria existência através da dança, da voz, da energia e da atenção é algo que permeia todo o meu trabalho durante esses 20 anos, tanto na esfera artística como na esfera terapêutica”, afirma a artista.
As ações do projeto tiveram início em fevereiro, com uma residência artística internacional que incluiu treinamentos, mentorias e práticas com a equipe da companhia Cia Humanhood, da Espanha, sob direção de Julia Robert e Rudi Cole. De volta ao oeste catarinense, Bi Naluna compartilha agora as experiências vividas.
Além da oficina de sábado, o projeto contempla ainda o SOMA - Laboratório de Artes do Corpo e da Consciência, que sob a direção de Bi Naluna, reúne artistas de diferentes linguagens - atrizes, bailarinos, coreógrafas, artistas visuais e educadores - de quatro municípios: Maravilha, Pinhalzinho, Serra Alta e Chapecó. Participam da iniciativa Paola Zonta, Tuami Matielo, Maria Bartz, Emer Moraes, Eneida Ferreira, Gabriel Seibel, Douglas Comparin, Dal Vanso, Alex Shapoo e Jamile Martini.
A proposta do Laboratório é criar um ambiente de troca, favorecendo o desenvolvimento de agentes culturais que atuam diretamente em coletivos, escolas, centros de formação e espaços de transformação social. “A possibilidade de liderar no oeste de SC um espaço de laboratório com artistas e profissionais da região é um meio de compartilhar elementos do meu trabalho e pesquisa, que foram desenvolvidos ao longo de 20 anos, bem como um modo de fortalecer a rede de profissionais locais que se dedicam ao trabalho criativo ou ao trabalho sobre o corpo e a consciência”, destaca a artista.
Para Paola Zonta, bailarina e diretora de dança, participante do SOMA, os encontros trouxeram uma experiência enriquecedora, tanto de maneira pessoal como profissional, para o fazer artístico cotidiano. “Tem sido uma vivência conduzida com muita sensibilidade e sutileza, somada ao grande conhecimento da Bi Naluna, que agrega de maneira muito potente às nossas atividades. Eu, enquanto artista da dança, professora, diretora, posso dizer que vivenciei uma experiência com muita profundidade, que trouxe a mim e aos meus colegas para o momento presente, o que é algo riquíssimo para nós profissionais das artes, que trabalhamos em projetos criativos junto à nossa comunidade”, conta.
As atividades do projeto podem ser acompanhadas pelas redes sociais da artista.
