
No Brasil, especialmente no Nordeste, a festividade ganhou força e foi incorporando elementos da cultura popular, como a quadrilha, o forró, as comidas típicas feitas com milho e a tradicional fogueira, criando uma das celebrações mais características e animadas do calendário brasileiro.
Em Maravilha, a festa também é celebrada por famílias, amigos, escolas e entidades — como é o caso do grupo de amigos de Tais Finardi. Segundo ela, a tradição surgiu entre o grupo por causa da saudade das festas juninas da infância, tanto as escolares quanto as de comunidade. “Já temos uma sintonia muito forte e gostamos de nos reunir também para celebrar. Assim, a festa junina virou mais uma das nossas atividades, onde todos participam, ajudam, colaboram e se divertem juntos. É mais que uma festa, é um momento de união”, explica Tais.
Para eles, a organização da festa, pensada nos mínimos detalhes, é indispensável. Tais e os amigos começam a planejar a festividade dias antes, e o maior desafio costuma ser encontrar o local ideal, que permita montar a fogueira e reunir todos com conforto e segurança. Após o início das preparações, o grupo divide as tarefas: um cuida da lenha, outros da decoração, da confecção das bandeirinhas, do painel para fotos e dos detalhes da estrutura.
Tais conta que uma das lembranças mais marcantes é o acendimento da fogueira, que simboliza o início da festa. “Costumamos dançar em volta dela, criando um clima especial e cheio de nostalgia. Já vivemos vários momentos engraçados, como confusões nas gincanas ou danças improvisadas na quadrilha, que rendem boas risadas até hoje.”