
Chapecoense / Divulgação
Em reunião realizada nesta segunda-feira (30), a Diretoria Executiva, o Conselho de Administração e o Conselho Deliberativo da Associação Chapecoense de Futebol definiram a permanência de Alex Passos no cargo de presidente. A decisão veio após uma série de manifestações de apoio, incluindo uma carta assinada por toda a Diretoria Executiva, grande parte dos funcionários, atletas, comissão técnica, Diretoria do Conselho Deliberativo e membros do Conselho Fiscal e das categorias de base, expressando confiança e desejo na continuidade de seu trabalho.
Em um comunicado enviado aos conselheiros, Alex Passos explicou que seu desejo inicial de deixar a presidência, manifestado em uma carta ao novo presidente do Conselho Deliberativo, Sr. Roman, era "única e exclusivamente, por exaustão".
Ele descreveu os 45 meses à frente da Chapecoense como um período intenso e fisicamente e mentalmente exigente, com o peso das decisões e cobranças, muitas vezes desproporcionais. Passos citou como exemplo o projeto do gramado sintético, que gerou meses de cobranças e críticas, mas resultou em um dos melhores gramados do Brasil, beneficiando tanto a base quanto o time profissional.
Diante das inúmeras manifestações de apoio de conselheiros, patrocinadores, atletas, funcionários e figuras importantes do clube, como Izair Gambatto, Gelson Dalla Costa, Nei Maidana, e especialmente sua diretoria, liderada por Jayme Bordignon, Passos reconsiderou. Após conversas com familiares, ele decidiu permanecer no cargo até o final do ano.
Alex Passos reafirmou seu compromisso com a Chapecoense, esclarecendo que sua decisão não foi motivada por insatisfação, conflitos ou fatores externos, mas sim pelo cansaço acumulado em quase quatro anos de trabalho ininterrupto.