No Supremo - 13/08/2025 22:00 (atualizado em 13/08/2025 22:17)

STF já responsabilizou 1.190 pessoas pelo 8 de janeiro, com 638 condenações; veja números

Corte ainda pode julgar 112 casos; 112 condenados cumprem prisão definitiva e 44 estão em domiciliar
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Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 | Divulgação/Joedson Alves/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quarta-feira (13) que já responsabilizou, até 12 de agosto, 1.190 pessoas por atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas e invadidas, em Brasília. Esses e outros números foram fornecidos pelo gabinete do relator desses casos, ministro Alexandre de Moraes.

Ao todo, a Corte julgou e condenou 638 envolvidos. Outros 552 admitiram crimes menos graves e fizeram acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

Das condenações, 279 foram por crimes graves: tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público. Já 359 por delitos menos graves: incitação e associação criminosa. O STF absolveu 10 pessoas.

Veja números de processos do 8/1 no STF:

Ações penais: 1.628, sendo 518 por crimes graves e 1.110 por menos gravesAções pendentes de julgamento: 112 devem ser analisadas nos próximos meses, segundo previsão do Supremo. As demais seguem em instrução penal;

- Ações extintas por cumprimento da pena: 131;

- Réus que admitiram crimes e fizeram acordo: 552 (entenda mais abaixo);

- Condenações: 638, sendo 279 por crimes graves e 359 por menos graves;

- Absolvições: 10;

- Prisões definitivas, com julgamento já encerrado: 112;

- Prisões preventivas: 29;

- Prisões domiciliares: 44 investigados ou acusados, com ou sem tornozeleira eletrônica;

- Extradições: o STF solicitou até 61 o momento, em casos sob sigilo.

Acordos: multa, prestação de serviços e sem redes sociais abertas

O STF afirmou hoje que homologou 552 acordos de não persecução penal (ANPP), oferecidos apenas a réus que respondiam por incitação ao crime e associação criminosa.

"Eles estavam acampados em frente aos quartéis, mas não há provas de que tenham participado da tentativa de golpe de Estado, de obstrução dos Poderes da República e nem de dano ao patrimônio público", explicou a Corte.

Além de confissões, réus também se comprometeram a prestar serviços à comunidade ou a entidades públicas e a não cometer delitos semelhantes, nem serem processados por outros crimes ou contravenções. Ainda concordaram com pagamento de multa de R$ 5 mil.

"Eles também estão proibidos de participar de redes sociais abertas até o cumprimento total das condições estabelecidas no acordo. Além disso, terão que participar de um curso sobre Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado", acrescentou o STF.

A indenização por danos morais coletivos, relativa ao "custo da destruição nos prédios públicos", chega a R$ 30 milhões. "Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados por crimes graves, independentemente do tamanho da pena."

Fonte: SBT NEWS
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