SAÚDE - 22/08/2025 13:23

Sem Ozempic no SUS: governo barra canetas emagrecedoras na rede pública

Comissão veta a incorporação de canetas emagrecedoras com semaglutida e liraglutida para tratamento de obesidade
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Sem Ozempic no SUS, pacientes podem recorrer às canetas emagrecedoras de produção nacional – Foto: Reprodução/Novo Nordisk/ND
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) vetou nesta quarta-feira (20) a inclusão de canetas emagrecedoras para o tratamento da obesidade na rede pública de saúde. A decisão barrou a semaglutida (princípio ativo do Ozempic e Wegovy) e a liraglutida (princípio ativo do Saxenda), que agem para reduzir o apetite e regular a glicose.

Segundo o parecer da Conitec, a principal justificativa para o veto é o alto custo aos cofres públicos, que geraria um gasto mínimo de R$ 3,4 bilhões em cinco anos, podendo chegar a R$ 7 bilhões. Além disso, a comissão apontou a dificuldade de garantir o acompanhamento psicológico necessário aos pacientes, o que seria inviável em larga escala na rede pública.

Versão nacional chega ao mercado como opção mais acessível

Enquanto a inclusão no SUS foi barrada, os primeiros medicamentos de produção nacional com efeito emagrecedor chegaram ao mercado. Apelidados de “Ozempic brasileiro”, os medicamentos Olire e Linux são compostos de liraglutida, a mesma substância das canetas Saxenda e Victoza.

A liraglutida reproduz a ação do hormônio intestinal GLP-1, que gera sensação de saciedade e equilibra o açúcar no sangue. A principal diferença entre as substâncias é a duração: a semaglutida é de uso semanal e promove maior perda de peso, enquanto a liraglutida deve ser injetada diariamente.
Fonte: ND+
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