Brasil - 22/08/2025 22:56

Defesa de Bolsonaro nega tentativa de fuga e critica Polícia Federal

Em manifestação ao STF, advogados dizem que documento de asilo era um “rascunho” e pedem a revogação da prisão domiciliar do ex-presidente.
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Foto: ND Mais
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não solicitou asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. Os advogados também negaram que Bolsonaro tenha a intenção de fugir do país.

A manifestação foi uma resposta a um prazo de 48 horas dado pelo ministro Alexandre de Moraes, após a Polícia Federal (PF) encontrar um documento de asilo no celular de Bolsonaro durante uma busca e apreensão. Segundo a defesa, o documento era um "rascunho" de 2024 e a solicitação de asilo jamais se materializou.

Pedido de revogação da prisão domiciliar

A defesa aproveitou a manifestação para solicitar a revogação da prisão domiciliar de Bolsonaro, que ele cumpre desde o início deste mês. Os advogados argumentam que o ex-presidente sempre cumpriu as medidas cautelares impostas pelo STF, como a proibição de deixar o país e de usar redes sociais.

“Fato é que, com ou sem o rascunho, o ex-presidente não fugiu. Pelo contrário, obedeceu a todas as decisões emanadas pela Suprema Corte”, afirmaram os advogados.
Defesa responde a outras acusações e critica PF

No documento, a defesa também aborda outras acusações. Sobre a mensagem de SMS recebida do general Braga Netto, a defesa disse que o ex-presidente não a respondeu nem cometeu qualquer ilegalidade. Em relação às conversas com o advogado norte-americano Martin Luca sobre o “tarifaço”, os advogados afirmaram que as trocas de mensagens ocorreram antes das medidas cautelares serem decretadas.

A defesa criticou a divulgação dos dados bancários do ex-presidente e acusou a Polícia Federal de cometer "lawfare", que é o uso da lei com fins políticos. “O relatório da Polícia Federal causa espanto. Encaixa-se como uma peça política, com o objetivo de desmoralizar um ex-presidente da República”, disseram os advogados, que classificaram a exposição de dados como uma forma de perseguição.

O caso de Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, que foram indiciados pela PF no inquérito das sanções dos EUA, agora está com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se os dois serão denunciados ao STF.

Fonte: ND+
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