
A manifestação foi uma resposta a um prazo de 48 horas dado pelo ministro Alexandre de Moraes, após a Polícia Federal (PF) encontrar um documento de asilo no celular de Bolsonaro durante uma busca e apreensão. Segundo a defesa, o documento era um "rascunho" de 2024 e a solicitação de asilo jamais se materializou.
A defesa aproveitou a manifestação para solicitar a revogação da prisão domiciliar de Bolsonaro, que ele cumpre desde o início deste mês. Os advogados argumentam que o ex-presidente sempre cumpriu as medidas cautelares impostas pelo STF, como a proibição de deixar o país e de usar redes sociais.
No documento, a defesa também aborda outras acusações. Sobre a mensagem de SMS recebida do general Braga Netto, a defesa disse que o ex-presidente não a respondeu nem cometeu qualquer ilegalidade. Em relação às conversas com o advogado norte-americano Martin Luca sobre o “tarifaço”, os advogados afirmaram que as trocas de mensagens ocorreram antes das medidas cautelares serem decretadas.
O caso de Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, que foram indiciados pela PF no inquérito das sanções dos EUA, agora está com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se os dois serão denunciados ao STF.