Nesta quarta-feira (27), a Rádio Líder FM veiculou uma entrevista onde foram compartilhadas orientações sobre os procedimentos de denúncia e o processo de responsabilização de agressores em casos de violência contra a mulher. O conteúdo contou com relevantes contribuições de representantes da rede de proteção: a Policial Militar Cabo Viviane Regina Marin e a Policial Militar Lenara da Silva Ruviaro, ambas integrantes do programa Rede Catarina; o Delegado da DPCAMI de Maravilha, Daniel Godoy Danesi; e o Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Bruno Poerschke Vieira. O material integra o quadro “Combater a violência contra a mulher é responsabilidade de todos!”, parte da Campanha Agosto Lilás – mês dedicado ao enfrentamento da violência de gênero.
Durante a entrevista, foram abordados temas como os canais de denúncia disponíveis em Maravilha. A Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) está localizada na Avenida Sul Brasil, nº 625, com atendimento das 13h às 19h. No entanto, denúncias de violência doméstica e familiar podem ser registradas tanto na DPCAMI quanto em qualquer delegacia de polícia.
O delegado Daniel Godoy Danesi destacou que a denúncia não precisa, necessariamente, partir da vítima — qualquer pessoa que tenha conhecimento da situação pode denunciar.
A Policial Militar Cabo Viviane Regina Marin e a Policial Militar Lenara da Silva Ruviaro, explicam que mulheres que obtêm medida protetiva podem contar com o apoio da Rede Catarina, da Polícia Militar, que atua na fiscalização do cumprimento da ordem judicial e pode instalar o Botão do Pânico, um importante recurso de proteção.

O Botão do Pânico é uma funcionalidade disponível no aplicativo PMSC Cidadão, desenvolvido pela Polícia Militar de Santa Catarina. Ao ser acionado, o sistema gera uma ocorrência imediata para o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que mobiliza a guarnição mais próxima para prestar atendimento rápido à vítima.
Na entrevista, o Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Bruno Poerschke Vieira, explicou as etapas do processo judicial até a responsabilização do agressor. Ele também esclareceu como ocorrem os procedimentos quando a vítima se sente ameaçada ou intimidada, reforçando a importância do acesso a informações seguras e confiáveis sobre os direitos das mulheres.
“A orientação especializada sobre os direitos é fundamental", enfatiza. As vítimas podem buscar orientação em órgãos como o Poder Judiciário, Ministério Público, advogados, Defensoria Pública, Polícia Civil, Polícia Militar, CRAS e CREAS.
O quadro “Combater a violência contra a mulher é responsabilidade de todos!” foi dividido em três entrevistas temáticas. Além do conteúdo de hoje, a próxima entrevista será realizada na sexta-feira (29), às 14h15, na Líder FM. O tema abordado será: Violência contra a mulher: o papel da comunidade, e contará com as seguintes participações: Andreia Coradi, Chefe de Cartório da 2.ª Vara da Comarca de Maravilha; e Dr. Pedro Cruz Gabriel, Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Maravilha.